sexta-feira, 30 de novembro de 2007

MPB PARA CRIANÇAS

Trabalhando com meus alunos a música de Assis Valente,Boas Festas, levei a eles um pouco de MPB. Contei a história de Assis Valente do livro de Simone Cit e tentamos marcar o tempo da música com palmas, pés e chocalhos, foi legal, mas tanto a professora quantos os alunos precisam treinar mais o ouvido e o ritmo. Mas valeu a tentativa!

Podem dar uma espiadinha e ver como ficou.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ENCANTADA PARA SEMPRE

Não estranhem o título, mas eu sempre fui apaixonada pelos contos de fadas, paixão esta que se solidificou depois de adulto, ao ler e estudá-los para aplicá-los em minhas aulas. Hoje, lendo o texto "Encantos para sempre", leitura de apoio da interdisciplina de Literatura, passei a compreender ainda mais e de forma mais concistente, porque as leituras dos contos de fadas são tão marcantes durante séculos e são contados de geração à geração.
Um dos aspectos que tornam estes contos significativos para as crianças é a questão da esperança, de que seus problemas, assim como das personagens dos contos terão uma solução, um final feliz e elas passam a esperar pela felicidade, o que lhes dá forças para enfrentar as situações da vida. Outro ponto relevante é a questão da puberdade. Este me marcou mais, porque enfrentei sérias dificuldades neste período da minha vida, e agora entendo, que mesmo incoscientemente, estas histórias me deram forças para superar os meus obstáculos e a partir de agora, consigo relacionar os motivos. Claro, sangrar o dedo ao espetar na roda de fiar, esconder a beleza do pai (Pele de asno), a cor do capuz da Chapeuzinho ser vermelho, estes detalhes têm a ver com a puberdade feminina, a menstruação. Por isso marcam, mesmo sem enterdermos o que está envolvido.
E você que está lendo esta postagem, que tal ler um dos contos e ver a relação que ele tem com sua história de vida, talvez também fique encantada para sempre!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

DIDÁTICA E INOVAÇÃO

No registro da primeira atividade da interdisciplina EPPC, escrevi o que entendia sobre didática, colo parte deste conceito aqui:
"A didática oferece os meios mais eficazes de desenvolver os objetivos e conteúdos estabelecidos no currículo. Através de estudos e pesquisas na área da educação, a didática oferece métodos, técnicas e materiais que ajudam o professor a realizar as atividades em sala de aula. Precisamos ter conhecimento de materiais didáticos apropriados para diferentes estudos que queremos fazer com os alunos. Durante o curso de Magistério, tínhamos aulas de didáticas, nestas aulas aprendemos a base para desenvolver as atividades em aula. Compreendemos como a criança aprende determinados assuntos e assim os meios que ajudarão nesta aprendizagem. Só que a didática do Magistério é só uma base, depois, no decorrer da prática precisamos estar constantemente procurando as didáticas mais eficazes para aplicarmos com nossos alunos."

No decorrer das leituras, lendo as postagens nos fóruns e depois, assistindo o filme Escola da Vida, percebi, inicialmente que meu conceito em relação a didática está correto, mas aprendi que o professor precisa ser criativo, disposto e conhecer muito bem seus alunos e como estes aprendem para inovar nas suas aulas, como acontecia no filme, com o professor D. O sucesso dele estava na inovação com que realizava suas aulas, surpreendendo os alunos. Na prática já pude sentir isso. Quando invento uma aula bem diferente, é muito gostoso ver a surpresa dos alunos e que a maioria ayinge os objetivos propostos, por envolverem-se com as atividades. Não posso deixar de citar novamente um trecho do texto de Dóris Bolzan em "Formação de Professores: Reflexões Sobre os Saberes e Fazeres na Escola", em que ela diz que o professor ao "refletir sobre sua ação pedagógica, ele estará atuando como um pesquisador da sua própria sala de aula, deixando de seguir cegamente as prescrições impostas pelo currículo escolar através do corpo diretivo (coordenação pedagógica e direção) ou pelos esquemas pré-estabelecidos nos livros didáticos, não dependendo de regras, técnicas, guia de estratégias e receitas decorrentes de uma teoria proposta/imposta de fora, tornando-se ele próprio um produtor de conhecimento profissional e pedagógico. "

terça-feira, 6 de novembro de 2007

REGISTRANDO APRENDIZAGENS- MÚSICA

O músico Lobão disse:- Eu, como artista típico desta época, posso afirmar, sem o menor risco, que vivemos um período muito mais opressor, em termos de liberdade de expressão, do que a ditadura militar com toda a sua violência. Porém, talvez, por isso mesmo com mais possibilidade de detectar a maldade. Temos agora a oportunidade de ouro para refletir sobre o papel da informação em todos os seus níveis. Da mídia, do controle, da internet e de, quem sabe, um drible?
Ao ler o texto "Por que você ouve tanta porcaria?" aprendi sobre a máfia que está por trás da produção e divulgação de cds. Realmente eu achava que as músicas mais tocadas eram as mais pedidas nas rádios. As vezes achava estranho que certos artistas com músicas sem conteúdo nenhum apareciam tanto na mídia, mas nunca pensei que corria o jába por trás, obrigando rádios e apresentadores a divulgar determinadas bandas e músicas, ou artistas. Por isso colei este trecho do texto, com as palavras do músico Lobão. De forma sutil estamos sendo oprimidos pelo capitalismo que só quer vender. Mas nosso tempo não é de opressão e, sim, de liberdade de escolha e de usar os meios de informação para revelar isso que está acontecendo e como sugeriu Lobão, driblar a mídia, exigindo músicas de qualidade. Podemos também expor nossos alunos a boas músicas e serem críticos do que estão ouvindo em cds e no rádio. Afinal, até escolher o que ouvir requer educação, conhecimento. Como disse Tinhorão, no mesmo texto "Letras com emoções e psicologias densas só vão ser entendidas por uma pessoa mais complexa." Gostamos de ouvir o que entendemos e conchemos. Se as pessoas conhecerem mais também vão apreciar outras coisas e sons, e letras e, músicas.