domingo, 21 de novembro de 2010

SEMESTRE 8

A interdisciplina que se destacou neste semestre foi a de EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Realizei as seguintes postagens refrentes ao que li e estudei:

“Nas leituras que já realizei até agora, reforçei a opinião que já tinha favorável a inclusão por ser importante as crianças e levar em consideração a diversidade. Agora espero ter os meios de melhorar a educação destes alunos, na apropriação de conhecimentos e habilidaes que lhe deem mais autonomia.

Nesta primeira postagem mencionei o desejo de melhorias. Em maio/2009, postei sobre artigos da lei que especificam o que os sistemas de ensino devem oferecer a fim de promover a educação aos PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS e então desabafei:

“Por que a dúvida? Isso está definido na lei, mas nem Sapiranga, nem Novo Hamburgo onde moro, e nem em outros municípios da região oferecem este apoio pedagógico aos professores e educandos portadores de necessidades especiais nas classes comuns. Sapiranga oferece serviços especializados em centros como o NAE- Núcleo de Atendimento ao Educando, APAE, APADA, escola pólo para deficientes visuais. Porém atendimento nas escolas regulares, junto aos professores ou com os alunos não existe. Mas se é lei, quando irá vigorar? Tem um prazo para os municípios se adequarem a lei? Ou cada um faz como pode ou acha melhor? Precisaria de mais esclarecimentos tanto da lei como do cumprimento dela por parte das autoridades competentes.

Nesta interdisciplina obtive um conhecimento muito importante sobre a plasticidade neural:

“Trata-se da capacidade ou habilidade do sistema nervoso de tomar a forma ou alterar a forma e funcionamento a partir da demanda ou exigência do meio. Junto com este conhecimento é importante sabermos, como educadores, que a escola funciona como uma provedora de estímulos. Segundo o texto, "o ambiente escolar promove desafios de aprendizagem...O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser humano é ilimitado e que, apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem forte intervenção nesses fatores. Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao indivíduo, mais ele vai responder a esses desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas. Uma criança com atraso no desenvolvimento motor, ou com uma paralisia cerebral, quando incluída em ambiente escolar inclusivo, tem inúmeras razões para se sentir provocada a desenvolver habilidades que não desenvolveria em um ambiente segregado."

Hoje, ao rever esta postagem posso dizer com satisfação que a escola onde trabalho já possui uma sala de atendimento multifuncional, atendendo alunos portadores de necessidades educacionais especiais, buscando a forma mais conveniente para estes alunos se apropriarem do conhecimento, explorando suas potencialidades.

SEMESTRE 7

Este semestre foi bastante reflexivo profissionalmente, ao analisar vários aspectos referentes aos direitos como profissional da educação, como membro docente de uma comunidade escolar. Durante as leituras e postagens passei a ver a importância de me posicionar, portanto postei o seguinte:

“Estou começando a criar coragem para me posicionar diante daquilo que não concordo, não de forma a querer que as coisas aconteçam sempre do jeito que eu quero, mas evidenciar o que penso faz parte do meu direito como membro da comunidade escolar, dita democrática, que portanto deve ter a participação ativa, levando em conta o que favorece a maioria, descentralizando o poder decisório de alguns. Aos poucos devo perder o medo de causar rupturas positivas, que podem levar outros a se manifestarem, que como eu, até então, criticam calados.”

Logo em seguida, fiz a postagem que analisa a importância do aperfeiçoamento do profissional da educação:

“Faço então a relação com o texto de Neusa Chaves Batista, em "A gestão democrática como modelo institucionalizado de administração da educação", quando menciona que através da democratização da educação 'as conquistas são muitas...e que é um conjunto de debates que oportunizaram e oportunizam sempre o exercício da negociação dos conflitos e o aprofundamento de concepções e das estratégias que as viabilizam. A luta por mais e mais democracia, fonte inesgotável do aperfeiçoamento da convivência humana, tem na educação sua maior sustentação e por isto tem de ser valorizada como prática política e pedagógica em todas as escolas." A medida que nos aperfeiçoamos como profissionais podemos conquistar mais espaço na sociedade!

O estudo de Marx e Mézsáros proporcionou um aprofundamento da necessidade de nos darmos tempo para estudar e da essência da educação:

“Marx afirmava que "o tempo livre é o campo de desenvolvimento do homem", portanto a luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho era verdadeiramente revolucionária. À medida em que homens e mulheres possam reduzir individualmente o trabalho social a ser realizado, poderão voltar-se ao desenvolvimento pleno de suas capacidades. Ao passo que Mézsáros coloca a educação como produtora de indivíduos conhecedores de suas próprias potencialidades e capacidades, ao falar de uma educação não formal, mas essencial.

Finalizando as postagens deste semestre, analisei dois aspectos referentes a carga horária. Agora posso atualizar a informação referente as horas de planejamento, que passaram de 2 horas semanais para 4 horas semanais. Veja como registrei em novembro de 2008:

“A LDB determina que o professor tenha 20% de sua carga horária semanal reservada para planejamento (hora atividade), eu só tenho 2h semanais para planejar.
A LDB determina que sejam 20h semanais por turno de serviço, eu trabalho 22h semanais por turno, assim, 44h por semana nos dois concursos. Consequência: sempre devo horas para a escola.
PARA REFLETIR: Mesmo que tivessemos 4h semanais de planejamento, o professor dedicado, empenhado em atingir os objetivos com seus alunos, fará isso somente nestas 4h e saindo da escola estaria livre de preocupações e pesquisas de material para criar atividades diferentes e interessantes para os seus alunos?
Colega professor, você sabe que a nossa carga horária é muito mais que as cumpridas em sala de aula. E as participações nas promoções da escola, e os cursos de capacitação, e o que gastamos do nosso dinheiro para elaborar materiais didáticos. Isso tudo não é visto. Ainda temos que ouvir que professor tem vida boa, tem 2 meses de férias!