segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Freinet e Montessori

Já havia escutado sobre estes pedagogos que deixaram suas marcas na história da educação, até li sobre suas teorias ao estudar para os concursos que prestei, mas é interessante como o ler com reflexão nos faz rever os conceitos e compreender o que realmente está envolvido em determinadas teorias. Essa reflexão me foi proposta na interdisciplina de Didática, planejamento e Avaliação. Em textos breves, porém muito objetivos e ilustrados consegui relacionar a teoria de Freinet e Montessori com a minha prática.
Freinet propôs uma pedagogia progressista em escolas populares, de poucos meios, como a maioria de nossas escolas, compostas de crianças carentes com poucos recursos materiais. Quantas vezes temos que ser criativas e elaborar materiais de contagem, jogos, e outros, com sucatas. Já Montessori contribuiu com a proposta do educar partindo do concreto para o abstrato e inventou ricos materiais como o Material Dourado e a adaptação dos materiais ao tamanho das crianças. Utilizo muito o Material Dourado em sala de aula para introduzir e explicar a adição com transporte e subtração com retorno, também adaptei este material em peças de papel para que cada aluno possa ter o seu e manusear ao realizar as operações matemáticas.
Cabe bem a frase popular: "Vivendo e aprendendo, ou reaprendendo".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LIBRAS- A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS

Lendo sobre a educação de surdos considerei algumas aprendizagens importantes para postar, como os quatro modelos educacionais empregados no decorrer da história da educação de surdos, entre eles o ORALISMO, COMUNICAÇÃO TOTAL, BILINGUISMO, PEDAGOGIA SURDA e INCLUSÃO.
Hoje sabe-se que o surdo precisa da linguagem de sinais para a sua comunicação, identidade e cultura, portanto a inclusão neste caso só é válida se o professor puder comunicar-se com o aluno surdo através da LIBRAS, no entanto para um melhor desenvolvimento cognitivo do aluno surdo o ideal é ter aula com um professor surdo para que a relação professorxaluno seja mais efetiva e significativa.
Assim, respondendo a pergunta feita pela tutora Simone no comentário feito na outra postagem que fiz sobre LIBRAS, vislumbro como dificuldade receber alunos surdos na sala de aula comum eu não tendo como me comunicar através da LIBRAS. Esta interdisciplina está proporcionando um conhecimento geral do que constitui a linguagem de sinais e, principalmente da concepção da pessoa surda e de como ela percebe o mundo. Isto é muito mais complexo do que apenas aprender e ensinar um outro idioma. Acredito que é possível, mas o professor deve buscar formação em LIBRAS.

ENTREVISTAS COM ALUNOS DA EJA

Para a interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos eu e minhas colegas escolhemos realizar a proposta de trabalho que incluía entrevistar alunos da EJA e a partir destas elaborar um pôster com os dados obtidos. Esta entrevista nos ajudou a conhecer essa classe de alunos
nos seguintes aspectos:
SÓCIO-DEMOGRÁFICO
Que considerou a formação social dos alunos como a naturalidade, situação econômica e familiar.
SÓCIO-CULTURAL
Que buscou dados sobre o interesse cultural e aproveitamento do tempo fora do trabalho e da escola e espectativas para o futuro.
SÓCIO-COGNITIVA
Direcionou as informações para a concepção que os alunos de EJA tem da educação, da escola e do educador.
As respostas à entrevista corresponderam aos estudos que já estávamos realizando sobre as políticas públicas, história da EJA e as concepções epistemológicas direcionadas à educação de alunos jovens ou adultos.


PAULO FREIRE

Quando iniciei no Magistério há 20 anos atrás já ouvia falar em Paulo Freire, muito vagamente me lembro. No decorrer da minha prática e qualificação comecei a perceber que a maioria dos aportes teóricos apresentados em seminários e cursos de capacitação baseavam-se nos estudos e teorias desenvolvidas por Paulo Freire, que empenhou-se durante a sua vida em mostrar que a educação deveria ter por objetivo a formação de sujeitos capazes de mudar e transformar o mundo com autonomia e consciência das consequências de suas ações. Agora, como estudante do PEAD, em muitas interdisciplinas suas teorias foram citadas e serviram de referência para a construção de nossos conhecimentos e aprimoramento da nossa prática pedagógica. Recentemente em Didática, Planejamento e Ação consideramos planejar a atividade docente a partir de temas geradores de interesse dos alunos. Assim registrei em uma das minhas postagens que o professor pode planejar a partir "do diálogo com os educandos, ouvindo suas angustias, curiosidades, interesses e problemas, elaborando com estes elementos os conteúdos, estratégias e materiais didáticos a serem utilizados no desenvolvimento das aulas, terminando com a reflexão e avaliação dos alunos a cerca do que aprenderam de verdadeiro e significativo para eles."

NARRATIVA DA CRIANÇA

Na interdisciplina de Linguagem e Educação realizei uma experiência simples, mas significativa: gravar uma criança narrando uma história. Simples porque as crianças gostam de contar histórias e hoje com câmeras digitais fica fácil gravar pequenos vídeos. Por que significativa? Bem, ouvir a narrativa e pensar em como a criança vem desenvolvendo a oralidade fez da experiência algo interessante, uma boa aprendizagem, levando em consideração que eu não sabia da relação entre o faz de conta do pensamento infantil e a maneira de apreender o mundo e elaborar os sentimentos, uma característica marcante da criança antes dos 6 ou 7 anos. Também aprendi que a criança pequena não tem a intenção de mentir, mas que ela fantasia suas narrativas reais, incluindo relatos de histórias ouvidas ou vista em desenhos e filmes, apresentando um sincretismo, associando à realidade elementos imagéticos segundo critérios pessoais motivados pela afetividade, observação e imaginação.

http://patilopes.pbworks.com/video-linguagem