Fiquei super feliz de ler o texto de Daniel Mandacuru, "Em busca de uma ancestralidade brasileira", principalmente onde ele diz:
"Uma solução é fazer com que os alunos busquem sua ancestralidade... É preciso trazer a figura dos antepassados para dentro da escola. Trazer suas histórias, seus comprometimentos, suas angústias, sua humanidade. É preciso fazer com que nossas crianças possam buscar a riqueza dos ancestrais, dos avós, bisavós..."
A alegria vem de saber que, sem saber o quanto é importante, já estava resgatando a ancestralidade dos meus alunos ao trabalhar com a história deles e como documento desta história, a sua certidão de nascimento. Acreditem, tem alunos que até então não sabiam o nome dos avós, o que quer dizer materno e paterno. Neste ano, um aluno mencionou com alegria, que era a primeira vez que ele via o nome de seu pai, que ele não sabia, pois o pai havia falecido quando ele era bebê e a mãe não falava do pai por causa do padrasto! Algumas famílias não mandam a certidão, mas eu busco no fichário da escola e o aluno terá a oportunidade de saber quem são as pessoas que fazem parte da sua história. Preciso aprimorar trazendo os avós para a sala de aula, para que aprendam da experiência de vida.
Um comentário:
Oi Patrícia, muito legal o trabalho que relatas nessa postagem. Além de argumentar sobre as tuas aprendizagens sobre a ancestralidade trazes também fragmentos de texto lido como evidência para apoiar o teu relato. Abração, Sibicca
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