Este semestre foi bastante reflexivo profissionalmente, ao analisar vários aspectos referentes aos direitos como profissional da educação, como membro docente de uma comunidade escolar. Durante as leituras e postagens passei a ver a importância de me posicionar, portanto postei o seguinte:
“Estou começando a criar coragem para me posicionar diante daquilo que não concordo, não de forma a querer que as coisas aconteçam sempre do jeito que eu quero, mas evidenciar o que penso faz parte do meu direito como membro da comunidade escolar, dita democrática, que portanto deve ter a participação ativa, levando em conta o que favorece a maioria, descentralizando o poder decisório de alguns. Aos poucos devo perder o medo de causar rupturas positivas, que podem levar outros a se manifestarem, que como eu, até então, criticam calados.”
Logo em seguida, fiz a postagem que analisa a importância do aperfeiçoamento do profissional da educação:
“Faço então a relação com o texto de Neusa Chaves Batista, em "A gestão democrática como modelo institucionalizado de administração da educação", quando menciona que através da democratização da educação 'as conquistas são muitas...e que é um conjunto de debates que oportunizaram e oportunizam sempre o exercício da negociação dos conflitos e o aprofundamento de concepções e das estratégias que as viabilizam. A luta por mais e mais democracia, fonte inesgotável do aperfeiçoamento da convivência humana, tem na educação sua maior sustentação e por isto tem de ser valorizada como prática política e pedagógica em todas as escolas." A medida que nos aperfeiçoamos como profissionais podemos conquistar mais espaço na sociedade!”
O estudo de Marx e Mézsáros proporcionou um aprofundamento da necessidade de nos darmos tempo para estudar e da essência da educação:
“Marx afirmava que "o tempo livre é o campo de desenvolvimento do homem", portanto a luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho era verdadeiramente revolucionária. À medida em que homens e mulheres possam reduzir individualmente o trabalho social a ser realizado, poderão voltar-se ao desenvolvimento pleno de suas capacidades. Ao passo que Mézsáros coloca a educação como produtora de indivíduos conhecedores de suas próprias potencialidades e capacidades, ao falar de uma educação não formal, mas essencial.”
Finalizando as postagens deste semestre, analisei dois aspectos referentes a carga horária. Agora posso atualizar a informação referente as horas de planejamento, que passaram de 2 horas semanais para 4 horas semanais. Veja como registrei em novembro de 2008:
“A LDB determina que o professor tenha 20% de sua carga horária semanal reservada para planejamento (hora atividade), eu só tenho 2h semanais para planejar.
A LDB determina que sejam 20h semanais por turno de serviço, eu trabalho 22h semanais por turno, assim, 44h por semana nos dois concursos. Consequência: sempre devo horas para a escola.
PARA REFLETIR: Mesmo que tivessemos 4h semanais de planejamento, o professor dedicado, empenhado em atingir os objetivos com seus alunos, fará isso somente nestas 4h e saindo da escola estaria livre de preocupações e pesquisas de material para criar atividades diferentes e interessantes para os seus alunos?
Colega professor, você sabe que a nossa carga horária é muito mais que as cumpridas em sala de aula. E as participações nas promoções da escola, e os cursos de capacitação, e o que gastamos do nosso dinheiro para elaborar materiais didáticos. Isso tudo não é visto. Ainda temos que ouvir que professor tem vida boa, tem 2 meses de férias!”
Um comentário:
Patricia! Vc estudou no Evangelico da Paz? Acabo de ver um post seu em outro lugar(site) com uma foto em que eu acredito estar...fiquei emocionadissima, vc teria outras?? Nem acreditei.
Abraço
Cátia
catia.fg@hotmail.com
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