domingo, 20 de julho de 2008

FAZER PERGUNTAS

O vídeo “Saber e sabor” nos mostra Rubem Alves dizendo que o professor precisa “ensinar a pensar”, e isso se consegue se permitirmos aos alunos serem curiosos. Como conhecer suas curiosidades? Por incentivarmos que estes nos façam perguntas! Não as perguntas para as quais temos respostas prontas, fáceis, aquelas que esperamos, mas perguntas que nos levarão a pesquisar e a aprender a resposta juntamente com o aluno.
O “professor não deve ser apenas um respondedor a todas as perguntas dos seus alunos, mas ser um bom perguntador, que leve seus alunos a pesquisa, a buscar as respostas”. Que propicie um ambiente investigador em sala de aula, trazendo diferentes recursos visuais, concretos/palpáveis, de pesquisa (livros, revistas científicas, folhetos informativos, jornais), que saia da sala em busca de respostas no próprio meio físico de seus alunos.
Para que os alunos busquem respostas é necessário exercitar a sua curiosidade, é preciso que tenhamos sede de compreender o universo físico, social, político e cultural, mas para aprender, é fundamental trabalhar com perguntas que ainda não sabem responder, senão, o que estariam aprendendo? Conforme a citação “ [...] No ensino esqueceram-se das perguntas, tanto o professor como o aluno, esqueceram-nas, e no meu entender todo conhecimento começa pela pergunta. Começa pelo que você, Paulo, chama de curiosidade. Mas curiosidade é uma pergunta!”. “[...] O que está acontecendo é um movimento unilinear, vai de cá pra lá e acabou, não há volta, e nem sequer há uma demanda; o educador, de modo geral, já traz a resposta sem lhe terem perguntado nada!” (Freire, Fundez, 1985), nos faz refletir, pois realmente já levamos aos alunos as respostas ou buscamos por respostas lógicas, no entanto a aprendizagem a partir das perguntas rompe o ciclo vicioso onde o que impera é a resposta, buscar-se-á resgatar a importância das perguntas e aprender a explorá-las, analisá-las, refiná-las, refazê-las, aprofundá-las na busca por respostas.

LINHA DE TEMPO

Fiquei pensando em como relembramos fatos da nossa história e nos emocionamos com isso ao elaborar uma linha de tempo. Pensar e selecionar os fatos mais marcantes e relevantes da nossa vida para marcar o tempo da nossa história. Nos contentar em ouvir uma colega comentando sobre um fato ou outro, sobre as fotos que viu e compartilhar nossa vida com outros. É isso que um trabalho com linha de tempo da vida pessoal pode proporcionar, além de ajudar a construir conceito de tempo histórico. Se um adulto consegue sentir-se envolvido ao produzir sua linha de tempo, podemos imaginar o quanto esse trabalho pode ser significativo para nossos alunos. Compartilharem a história da vida deles com os colegas e construir a noção do tempo histórico, que para eles ainda é muito abstrato.
Vale a pena, os resultados são surpreendente!

ESPAÇO E FORMA

Interligando as interdisciplina de Matemática e Estudos Sociais através do http://maps.google.com.br/ podemos realizar uma aula sensacional para nossos alunos. É fácil falar em mapas e representar mapas no papel e mandar os alunos pintarem e localizarem no mapa o que desejamos, mas levar o aluno a compreender o processo de construção do mapa é muito complexo e o maps google é uma exelente ferramenta para ajudar, pois podemos visualizar a área da escola, por exemplo, o bairro dos alunos. Eles nunca imaginaram ver e localizar a casa e a escola por satélite, através de uma imagem real.

GEOPLANO


Criado por Caleb Gattegno, do Institute of Education London University, o geoplano é originalmente contituído de um pedaço de madeira, com aproximadamente 20cm de largura e 20cm de altura, com pregos cravados a meia altura formando um quadriculado. A distância de um prego até o outro é sempre a mesma, tanto na horizontal quanto na vertical:
O geoplano é um objeto concreto que permite uma melhor assimilação de alguns conceitos matemáticos tais como área, perímetro, vértice, lado e etc. Os polígonos são formados por atilhos como mostra a figura acima.
Ainda não utilizei com meus alunos, mas eu mesma ao manipular o geoplano na aula presencial consegui compreender como calcular a área de figuras geométricas.
O geoplano pode ser feito em folha de papel, com pontilhados, no entanto, manipular o objeto concreto é mais interessante.
Você pode brincar com umgeoplano virtual, entre no site:

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Gostei muito das sujestões da Revista Nova Escola, sobre Campo aditivo e principalmente das dicas para levar o aluno a pensar caminhos que levem ao resultado e não de simplesmente dizer o cálculo e querer que todos pensem igual.
Pensei na seguinte atividade:
Nossa escola está promovendo uma gincana de São João. Para está foram determinados as tarefas e os pontos que valerão cada tarefa cumprida. A primeira tarefa é vender cupons no valor de 3 reais cada um, valendo um MP5. Cada cupom vendido vale 100 pontos. A partir daí posso elaborar perguntas no decorrer da gincana e da venda de cupons, como:
Nossa turma quer alcançar 3000 pontos, mas dez alunos já dissera que não vão vender seus cupons. Quantos cupons cada um dos demais alunos terá de vender para alcançar a meta?
Já estamos com 1100 pontos. Pensando que cada aluno vendeu um cupom, quantos alunos terão que vender ainda para conseguirmos a meta?
As 13 meninas venderam seus cupons. Quantos pontos conseguiram? Quantos pontos faltam para atingir a meta? Quantos meninos há na turma?
No final atingimos 3800 pontos. Quantos cupons foram vendidos a mais?
A partir desta situação real da turma podem ser criadas várias questões que envolvem o raciocínio matemático e cálculos envovendo adição e subtração, sendo que o aluno poderá usar caminhos diferentes para chegar ao resultado.

CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO

Julgava tão simples esta parte da matemática que as vezes passava por alto e já trabalhava com o cálculo e os problemas matemáticos. Mas o que é simples para nós pode e é complexo para a criança. Nesta atapa de classificar e seriar objetos, números, letras, enfim, há uma tarefa nada fácil para os alunos, que é compreender que um mesmo conjunto de elementos pode ser classificado segundo diferentes critérios. Então entra a criatividade do professor em elaborar situações de classificação e seriação com elementos diversos e com critérios que leve o aluno a perceber que um mesmo elemento pode sim pertencer a um conjunto e a outros também.

É isso aí, vivendo e aprendendo!

ESPAÇO E TEMPO

Conteúdos específicos de Estudos Sociais.
Era isso o que eu pensava, no entanto, neste semestre as interdisciplinas mostraram que o tempo e o espaço são estudados em diferentes áreas do conhecimento, na matemática, nas ciências humanas e físicas e são vistos em vários aspectos: psicológicos, sociológico, etnológico, histórico e geográfico.
A interdisciplina Representação do Mundo pelos estudos Sociais mostrou que podemos desenvolver um trabalho amplo e significativo com os alunos partindo das relações sociais de grupo, desenvolvendo atividades que ajudam a entender o tempo físico (confecção de relógio de areia, relógio de sol, calendário) e histórico (a linha de tempo da vida da criança, álbum de fotos da história da escola, fazendo as comparações do antes e agora) e atividades que ajudam a representar e entender representações do espaço (mapa da sala, planta baixa da sala, trajeto da casa até a escola-desenho e relato).
Não havia pensado na concepção de tempo e espaço pela Matemática, mas agora entendo a lógica que há nas construções de noção de quantidade, número, forma, que estão relacionadas com as noções de tempo (hora, dia, mês) e espaço (área, figuras geométricas, geoplano, coordenadas).
Ao trabalhar diariamente com meus alunos o registro da data, do tempo, o calendário, estou integrando a matemática, as ciências e os estudos sociais. Ao construirmos a maquete da sala, estão interligados conceitos matemáticos de forma, tamanho, quantidade, com conceitos de Estudos Sociais, de espaço social, de grupo, preparando para a concepção de mapa.

sábado, 19 de julho de 2008

VÍDEO DO YOUTUBE

Como plano de estudos decidi aprender a baixar vídeos do Youtube e incerir. Este plano coincidiu com uma das atividades da TICs e proporcionou um aprendizado muito útil pra mim. Muitos dos vídeos contidos no Youtube são educativos e podem ser um instrumento pedagógico para ser usado em sala de aula, visto que imagens ajudam a fixar, entender ou compreender determinados temas ainda não estão claros para a criança ou são abstratos demais para ela assimilar.
Coloco o link do meu pbwiki par visualizarem o vídeo que escolhi e a proposta de aula que fiz para utilizá-lo.
http://patilopes.pbwiki.com/video

ESCRITA COLETIVA

Esta experiência foi interessante, proporcionou a aprendizagem de que não posso determinar que algo não vai dar certo sem tentar primeiro. Tive a impressão de que o trabalho de escrita coletiva e colaborativa solicitada em TICs não daria certo. Motivos:
  • não nos conheciamos (componentes do grupo)
  • comentários negativos de colegas
  • dependência da colaboração das demais colegas
  • internet de algumas colegas lenta e discada poderia atrapalhar (algumas acessam só no fim de semana)

Resultado:

Iniciei postando o que considerei ser um inicio para nosso texto. As demais leram, contribuíram com suas informações e novamnet li e escrevi a patir do que elas publicaram e resultou num bom texto, mostrando que este tipo de trabalho é possível. No entanto exige dos alunos:

  • participação
  • colaboração
  • empenho
  • responsabilidade
  • envolvimento com o grupo

CICLOS DA NATUREZA - ÁGUA

Estudando os ciclos da natureza e pensando na minha prática, como ajudar as crianças do 3º ano a entender como acontece o ciclo da água na natureza e a importância do sol para que este ciclo ocorra. Então lembrei de uma experiência aprendida num outro curso e que está ligada ao assunto em estudo - a experiência da planta na garrafa.

MATERIAL:
1 garrafa pet transparente
terra
pedras
água
fita adesiva transparente
1 muda de planta
MONTAGEM
Cortar a garrafa ao meio, colocar as pedras, depois a terra e plantar a muda. Molhar um pouco a planta e então encaixar a outra parte da garrafa, lacrando com a fita adesiva. A garrafa deve ficar em local onde receba luz e calor solar.


O que aprendemos através da observação do que ocorre na garrafa? Podemos ver o processo de evaporação e condensação da água, os mesmos que ocorrem na natureza para que ocorra o cilco da água. Também que a planta produz seu próprio oxigênio, por isso não morre dentro da garrafa fechada. E que isso só é possível com a presença da luz solar.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

CICLOS DA NATUREZA

Interessante parar e refletir sobre a influência da luz e consequentemente, da sombra em nossas vidas. Essa reflexão eu fui fazer após ler e ver as imagens em power-point “O sol da meia-noite”de Ney Deluiz onde aparece um lado do globo terrestre iluminado pelo sol, é dia, e a medida que vai girando aparece a sombra gerada pelo próprio globo, quando não recebe a luz solar, produzindo a escuridão, a noite. Um ciclo perfeito da natureza. Qual a sua influência em nossa vida? Precisamos de dia e noite para vivermos. O dia para realizarmos as atividades comuns da vida e da noite para o descanso físico e mental, que nos revigora e dá forças para um novo dia, continuando o ciclo da vida. São tantos os ciclos naturais e se pensarmos um pouco, nos daremos conta da presença do sol influenciando cada um deles.
Este aprendizado, através da reflexão que fiz, foi proporcionado na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, ao apresentar o tempo e os espaços físicos da natureza.