Estou participando de um projeto sobre Velhice na Modernidade e agora percebo bem uma das características de um projeto de aprendizagem: o interesse. Neste trabalho o meu interesse é muito pouco e portanto minha participação é limitada e irrelevante. Pesso desculpas as minhas colegas, mas tenho tantos conflitos na minha vida adulta agora, que não consigo pensar na velhice. Acredito que primeiro devo compreender esta fase da vida que estou vivendo para então pensar numa velhice saudável. Até mesmo uma das constatações que fizemos em nosso trabalho é que os que vivem uma boa velhice são normalmente aqueles que viveram bem as outras fases da vida, enfrentaram e superaram as dificuldades de cada período e portanto estão encarando bem a velhice e preparados para as dificuldades físicas e emocionais que vem junto com ela. Tenho até medo de pensar que se isto tem realmente sentido, vou sofrer também na velhice o que sofri nas etapas da minha vida até então, problemas que só Freud explica...
Mas quem sabe supero e viverei a plenitude da vida na minha velhice, lendo e fazendo tantas coisas que gostaria e hoje o tempo não me permite?
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