Como foi solicitado na interdisciplina, elaborei a seguinte proposta de aula para desenvolver com meus alunos, resgatando a identidade cultural deles.
ATIVIDADE ÉTNICO-RACIAL
Assim que realizar contarei como foi, como os alunos reagiram, as impressões e aprendizagens desenvolvidas.
Assim que realizar contarei como foi, como os alunos reagiram, as impressões e aprendizagens desenvolvidas.
Acima está a capa do livro que usarei na atividade, vale a pena conferirem!
Então, conforme disse, as impressões que surgiram a partir da aplicação da atividade:
Os alunos participaram com muito interesse, expressaram que gostaram da histórias ao observarem atentamente as ilustrações, comentarem o que viam e ouviam e principalmente, relacionarem as suas histórias com a da Lelê, tipo: "eu também não gostava do meu cabelo", "eu ainda não sei de onde eu tenho esse cabelo assim", "a minha mãe disse que eu puxei o meu avô, por isso meu cabelo é assim".
Outra surpresa que tive, foi dos alunos afirmarem ser de origem negra, quando eu não os considerava negros. Assim, através do texto sobre as etnias, verificamos que estes alunos são, na verdade, mulatos (mistura étnica de negro com branco), a grande maioria, e, caboclos (mistura étnica de índio com branco). Assim, minha turma apresenta três etnias: branca, negra, mulata e cabloca.
Um aspecto triste apresentado durante a atividade, é de alunos que sentiram-se a vontade para falarem de situações de preconceito que enfrentam por suas origens negras. Alguns até mesmo expusream a vontade de serem brancos, para que não se referissem a eles como "nego fedido", "nego feio", "nego sujo". Imaginem, são crianças ouvindo este tipo de comentários de adultos preconceituosos! Como fica a auto-estima destes alunos? Espero que nossa aula, a história da Lelê, as conversas que tivemos, possam ser de ajuda a estes alunos para melhorarem sua auto-imagem e auto-estima, pois são crianças lindas, frutos de uma mistura étnica que tem embelezado nosso povo através dos séculos!
Um aspecto triste apresentado durante a atividade, é de alunos que sentiram-se a vontade para falarem de situações de preconceito que enfrentam por suas origens negras. Alguns até mesmo expusream a vontade de serem brancos, para que não se referissem a eles como "nego fedido", "nego feio", "nego sujo". Imaginem, são crianças ouvindo este tipo de comentários de adultos preconceituosos! Como fica a auto-estima destes alunos? Espero que nossa aula, a história da Lelê, as conversas que tivemos, possam ser de ajuda a estes alunos para melhorarem sua auto-imagem e auto-estima, pois são crianças lindas, frutos de uma mistura étnica que tem embelezado nosso povo através dos séculos!
A realização da atividade proposta me ajudou a identificar as essências mencionadas no texto de Marilene Leal Pare, que comentarei em outra postagem.
Um comentário:
Oi Patrícia, muito rica essa tua postagem, pois falas da atividade realizada com os alunos e de tuas elaborações a partir dela. Abração, Sibicca
Postar um comentário