PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Destaco como principal interdisciplina deste semestre esta intitulada Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, pois com a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas de ensino regular, mais do que nunca o professor precisa estar preparado para proporcionar a esses alunos uma educação que desenvolva suas potencialidades, lembrando que inclusão não é só ter o aluno com deficiência física ou mental em sala de aula, mas ter uma sala de aula que lhe permita estar incluído como aluno capaz de aprender dentro das suas limitações. Uma das aprendizagens muito significativas foi sobre a plasticidade neural, no texto "CONHECENDO O ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA ". Com este texto aprendi que trata-se da capacidade ou habilidade do sistema nervoso de tomar a forma ou alterar a forma e funcionamento a partir da demanda ou exigência do meio. Junto com este conhecimento é importante sabermos, como educadores, que a escola funciona como uma provedora de estímulos. Segundo o texto, "o ambiente escolar promove desafios de aprendizagem...O estudo da plasticidade neural vem nos demonstrar que o ser humano é ilimitado e que, apesar das condições genéticas ou neurológicas, o ambiente tem forte intervenção nesses fatores. Quanto mais o meio promove situações desafiadoras ao indivíduo, mais ele vai responder a esses desafios e desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas. Uma criança com atraso no desenvolvimento motor, ou com uma paralisia cerebral, quando incluída em ambiente escolar inclusivo, tem inúmeras razões para se sentir provocada a desenvolver habilidades que não desenvolveria em um ambiente segregado."
Hoje tenho uma aluna portadora de necessidade educacional especial devido a deficiência motora. Para ela adaptamos um notbook que facilita a escrita, ela usa uma órtese na perna e na mão direita para evitar a atrofiação e recebe atendimento na sala multifuncional. Procuro valorizar sua potencialidade e a incentivo muito, pois ela precisa saber que tem capacidade e que não é uma "coitadinha" como muitos acabam pensando. Aos poucos ela tem progredido e fico feliz por ter recebido informações sobre este tipo de aluno em minha graduação, consigo ter um olhar diferenciado e percebo que existem colegas da área que não conseguem e, portanto, não aceitam a inclusão.
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